domingo, 31 de outubro de 2010

Crianças agressivas: como lidar com elas?


A infância é o período mais rico e importante da vida de qualquer pessoa. Nesta fase são absorvidos valores e despertados talentos. Muitos comportamentos adultos têm suas primeiras manifestações nesta saudosa fase tão linda e inocente.

Crianças na primeira infância muitas vezes se expressam mordendo, gritando, beslicando ou chutando. Antoniele Fagundes, Consultora Familiar e dona da empresa Babá Ideal, explica que nos primeiros anos de vida as crianças estão aprendendo como funciona a sociedade e quais as suas potencialidades. Testar as capacidades que nosso corpo pode fazer como chutar e gritar ou experimentar o corpo de outra pessoa, mordendo ou beliscando é um importante aprendizado.
Caso esse comportamento perdure ou aconteça de forma exacerbada, pode ser um sinal de que algo não está bem. Os pais devem estar atentos aos ataques de agressão e conversar de forma firme, mostrando que a criança pode adquirir o que deseja sem ter que machucar o outro. “O castigo pode ser temporariamente satisfatório para os pais. No entanto, pelos exemplos que tenho acompanhado, apenas dá uma pausa e faz a criança muitas vezes ficar mais tensa ao ter que lidar sozinha e quieta com aquelas sensações de euforia e agressividade”, aponta Antoniele.

Há casos em que os pais se culpam pelo pouco tempo passado com os filhos e deixam de cumprir seu papel de orientador e disciplinador durante os momentos que estão juntos. A permissividade que atualmente existe em muitos lares é fator importante na observação de um quadro de agressividade infantil. “As crianças estão a todo tempo testando os limites do seu comportamento para saber até onde podem ir. Quando os pais ou educadores não impõem regras claras e firmes, a criança sofre com a falta de alguém para limitar suas ações”, esclarece a consultora.

Regras e limites são importantes para que as crianças aprendam a controlar seus impulsos agressivos e lidar com as frustrações para conviver em sociedade de forma saudável. A falta de orientação e limites permite que a criança cresça desestruturada. Pais com posturas firmes e carinhosas conseguem equilibrar a situação.

Para famílias que já tentaram diversas maneiras de conter atitudes negativas de seus filhos e mesmo assim ainda possuem dificuldades em conseguir uma solução definitiva, a consultoria familiar tem muito a oferecer. Através de conversas esclarecedoras, os pais podem se dar conta que pequenos gestos contribuirão para a felicidade maior do filho e harmonia familiar.

http://sitededicas.uol.com.br/criancas_agressivas.htm

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Projeto Político Pedagógico - A Identidade da Escola

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu = lançado. É particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para frente. É um plano, intento, desígnio. Empreendimento. Plano geral de edificação.
Analisando com mais minúcia a etimologia do termo Projeto Político Pedagógico, será mais fácil familiarizar-se com o que ele diz em suas entrelinhas: PROJETO = vem do latim PROJICERE que significa lançar para frente; POLÍTICA = refere-se à ciência ou arte de governar; orientação administrativa de um governo; princípios diretores da ação; conjunto dos princípios e dos objetivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base da planificação de atividades em determinado domínio; modo de se haver em qualquer assunto particular para se obter o que se deseja; estratégia; táctica;(Do grego politiké, «a arte de governar a cidade»). PEDAGÓGICO = relativo ou conforme à pedagogia; que é teoria da arte, filosofia ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de os realizar;
“Projeto Político Pedagógico: ação intencional. Compromisso sócio-político no sentido de compromisso com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade”



Finalidade

Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
O Projeto político pedagógico vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.
O PPP é diferente de planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planejamentos, por isso, envolvem diretrizes mais permanentes, que abarcam conceitos subjacentes à educação:
- Conceitos Antropológicos: (relativos à existência humana)
- Conceitos Epistemológicos: aquisição do conhecimento
- Conceitos sobre Valores: pessoais, morais, étnico...
- Político: direcionamento hierárquico, regras...


Importância de um Projeto para a escola

A relevância de um projeto escolar consiste no planejamento que, evita improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de dinheiro.
Com planejamento, fica bem claro o que se pretende e o que deve ser feito para se chegar aonde se quer. Um bom Projeto Político Pedagógico dá segurança à escola. Escolhem-se as melhores estratégias o que facilita seu trabalho, pois o mesmo está fundamentado no Projeto que norteia toda Unidade Escolar. Isso se faz imprescindível para se ter um rumo, visando obtenção de resultados de forma mais eficiente, intensa, rápida e segura.
A escola deve buscar um ideal comum: fazer com que todos os alunos aprendam. Uma boa sugestão é nomear comissões de pais e encarregá-las de organizar campeonatos esportivos nos finais de semana na quadra da escola, cuidar dos banheiros ou da biblioteca.

* Texto Fragmentado do material didático - Projeto Político Pedagógico/ A Identidade da Escola
Sistema de Ensino Portal Educação e Sites Associado

sábado, 23 de outubro de 2010

O desenho e o desenvolvimento das crianças

Os rabiscos ganham complexidade conforme os pequenos crescem e, ao mesmo tempo, impulsionam seu desenvolvimento cognitivo e expressivo.

"Sabia que eu sei desenhar um cavalo? Ele está fazendo cocô."
"Vou desenhar aqui, que tem espaço vazio."

"O cavalo ficou escondido debaixo disso tudo!" Joana, 3 anos



No início, o que se vê é um emaranhado de linhas, traços leves, pontos e círculos, que, muitas vezes, se sobrepõem em várias demãos. Poucos anos depois, já se verifica uma cena complexa, com edifícios e figuras humanas detalhados. O desenho acompanha o desenvolvimento dos pequenos como uma espécie de radiografia. Nele, vê-se como se relacionam com a realidade e com os elementos de sua cultura e como traduzem essa percepção graficamente.

Toda criança desenha. Pode ser com lápis e papel ou com caco de tijolo na parede. Agir com um riscador sobre um suporte é algo que ela aprende por imitação - ao ver os adultos escrevendo ou os irmãos desenhando, por exemplo. "Com a exploração de movimentos em papéis variados, ela adquire coordenação para desenhar", explica Mirian Celeste Martins, especialista no ensino de arte e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A primeira relação da meninada com o desenho se dá, de fato, pelo movimento: o prazer de produzir um traço sobre o papel faz agir.

Os rabiscos realizados pelos menores, denominados garatujas, tiveram o sentido ampliado sob o olhar da pesquisadora norte-americana Rhoda Kellogg, que observou regularidades nessas produções abstratas (veja no topo da página o desenho de Joana, 3 anos, e sua explicação). Observando cerca de 300 mil produções, ela analisou principalmente a forma dos traçados (rabiscos básicos) e a maneira de ocupar o espaço do papel (modelos de implantação) até a entrada da criança no desenho figurativo, o que ocorre por volta dos 4 anos.

No período de produção de garatujas, ocorre uma importante exploração de suportes e instrumentos. A criança experimenta, por exemplo, desenhar nas paredes ou no chão e se interessa pelo efeito de diferentes materiais e formas de manipulá-los, como pressionar o marcador com força e fazer pontinhos. Essa atitude de experimentação tem valor indiscutível na opinião de Rhoda: "Para ela 'ver é crer' e o desenho se desenvolve com base nas observações que a criança realiza sobre sua própria ação gráfica", ressalta Rosa Iavelberg, especialista em desenho e docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), no livro O Desenho Cultivado da Criança: Práticas e Formação de Educadores. Esse aprendizado durante a ação é frisado pela artista plástica e estudiosa Edith Derdyk: "O desenho se torna mais expressivo quando existe uma conjunção afinada entre mão, gesto e instrumento, de maneira que, ao desenhar, o pensamento se faz".



http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/desenvolvimento-e-aprendizagem/rabiscos-ideias-desenho-infantil-garatujas-evolucao-cognicao-expressao-realidade-518754.shtml

Os jovens e as tecnologias

Para os jovens, o mundo virtual é um espaço de expressão e descoberta. Mas é preciso orientá-los a reconhecer e a evitar os riscos da internet.

 

 Em julho último, um casal de adolescentes de Porto Alegre protagonizou cenas de sexo divulgadas ao vivo por uma câmera ligada a um famoso site de relacionamentos. Mais de 22 mil pessoas assistiram à transmissão, que, por envolver dois menores - ele com 16, ela com 14 anos -, ganhou notoriedade e acabou virando assunto de polícia. O mais curioso (e que soa até ingênuo) foi o motivo que os levou a se expor dessa forma. Segundo o rapaz, a menina perdeu uma aposta em um jogo de cartas online e, por isso, teria de pagar uma "prenda". Esse episódio lamentável mostra como é preciso orientar os jovens quanto ao uso de celulares, de videogames e principalmente da internet - uma das grandes paixões da moçada. A relação dos jovens com a tecnologia é o último tema da série Desenvolvimento Juvenil.

No que diz respeito à rede mundial de computadores, os especialistas apontam a dificuldade dos jovens para entender que é preciso se comprometer com as ações realizadas no mundo virtual. "Muitos pensam que o ciberespaço não tem efeito algum sobre o mundo real", explica o psicólogo Tiago Corbisier Matheus, do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, e autor de livros sobre o assunto. Quanto à recusa de se responsabilizar pelas próprias ações, nada de novo: é característica da adolescência. Entretanto, embora não tenha mudado o comportamento dos jovens, a tecnologia trouxe novos espaços e ferramentas para as manifestações típicas dessa fase da vida. A internet e os games, por exemplo, permitem a experimentação de papéis sociais, ampliam o leque de relações interpessoais e o contato com informações, fornecendo elementos para a formação da identidade. Para pais e professores, esses recursos são muito novos, o que inibe a exploração. No entanto, é preciso conhecê-los para ajudar a moçada a construir uma relação saudável com eles.

Para os adolescentes, a tecnologia exerce fascínio porque é uma das poucas áreas em que eles têm desempenho melhor que os adultos. "Eles são mais disponíveis para entrar em contato com o novo e se arriscam a testar coisas que as gerações anteriores olham com curiosidade, mas têm receio de não aprender ou medo de se sentir incapazes e ultrapassadas", ressalta Matheus. Os adolescentes podem eleger ídolos, criar culturas próprias distantes da figura de autoridade dos pais e familiares e construir relacionamentos com certo distanciamento e liberdade (essencial na busca da autonomia que caracteriza a puberdade).

 

 http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/jovens-teconologia-602331.shtml

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Como evitar que alunos com necessidades especiais sejam rotulados



A escola é o primeiro lugar que a criança frequenta fora de seu círculo familiar e a maneira como ela é tratada lá pode marcar toda a sua vida. Por isso, me preocupa quando, em encontros de formação com professores, percebo que alguns – muitas vezes, de forma inconsciente – rotulam os alunos, principalmente os que têm necessidades especiais de aprendizagem. É possível perceber isso ao ouvir, deles mesmos, expressões fortes, capazes de marcar os estudantes. Por exemplo: "O Marcos é Down". Melhor seria que o verbo fosse "ter" noPor que a rotulação de alunos com deficiência ou com qualquer dificuldade de aprendizagem ocorre com tanta frequência? Quando o educador percebe que a criança não aprende da forma como planejou, ele começa a procurar uma explicação para o fato. Quem tem qualquer tipo de deficiência geralmente recebe a "marca" de suas deficiências. Os outros, na maioria das vezes, são encaminhados para a área de saúde para que seja feito um diagnóstico. Muitos educadores esperam que médicos, psicólogos e psiquiatras elaborem, com seus conhecimentos específicos, uma justificativa para o fracasso escolar. Infelizmente, alguns atendem à demanda.

lugar de "ser", como "o Marcos tem Down".

O diagnóstico é importante, sim, mas apenas para que todos os adultos que convivem com esses jovens possam sempre ajudá-los a usufruir da relação com o outro que se estabelece na escola, a sentir prazer no ato de aprender e a aproveitar os ambientes que frequentam da melhor maneira possível, com propriedade e conhecimento. O parecer médico jamais pode ser usado com a finalidade de marcar o indivíduo.




Sigmund Freud (1856-1939) defendeu que educar é da ordem das coisas impossíveis. Com isso, ele quis dizer que o aluno nunca corresponderá totalmente às expectativas de quem ensina. Por mais que se tente, algo sempre faltará – e é essa falta que faz com que o aprendiz busque saber mais. Esses desencontros são de ordem estrutural e sempre existirão nessa relação. Assim, educadores e estudantes viveriam uma condição de impossibilidade. Quem não suporta nem aceita essa situação tende a fazer do diagnóstico a justificativa para os possíveis desencontros – e dificuldades –, em vez de buscar maneiras de enfrentá-los. Mesmo ciente de que os impasses fazem parte do jogo, assim como perguntas sem respostas e angústias sem solução, o educador deve ter certeza de que ele é, sim, o responsável pela aprendizagem de cada um dos alunos e tem de educá-lo até o limite das suas possibilidades.




Uma das funções do orientador educacional é observar os detalhes do cotidiano escolar e descobrir se ocorrem situações em que as crianças com deficiência ou necessidades especiais de aprendizagem estejam sendo rotuladas, intencionalmente ou não. Ele pode oferecer permanentemente à equipe pedagógica e a todos os funcionários – que também são educadores – as informações necessárias para que possam exercer o papel de agentes da socialização desses alunos e assegurar que as condições de aprendizagem de todos estejam garantidas.




http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/como-evitar-alunos-rotulados-483497.shtml

quinta-feira, 29 de abril de 2010

atividades e ideias para mamães...







Dia das Mamães!!!

O Dia das Mães também designado de Dia da Mães teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.

Em Israel o dia da mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o dia da família em Fevereiro